SUICIDE SQUAD | FILME DO DIA #1
Oi oi,
Eu assisto muitos filmes e séries durante a semana acho legal escrever aqui no blog a minha review breve do que eu assisti. Durante esta semana estou de molho por cause de uma gripe forte e optei por blockbusters e filmes de aventura que levantam o ânimo. Atenção: estas reviews contém spoilers!
SUICIDE SQUAD | ✭✭✭✭✩
Neon e rock n'roll! Apesar das crÃticas negativas pesadas em relação a este filme de super vilões da DC, eu até que gostei do Suicide Squad, no Brasil conhecido como Esquadrão Suicida. Claro que, como todo blockbuster de aventura, ele sofre de muitos clichês evitáveis e cenas mal pensadas e confesso que não sou uma expert da DC Comics portanto esta é uma resenha do filme e não do filme ser fiel ou não ao universo DC. Mas no geral, achei leve, altamente estilizado e interessante. O cast é muito bom, o Will Smith (Deadshot), o Jai Courtnay (Captain Boomerang) e a Viola Davis são sempre competentes em seus trabalhos como atores, e no Suicide Squad não é diferente. Este é o segundo filme que assisto com a Margot Robbie e achei ela ótima como a adorável maluquete Harley Quinn.
O que rouba a cena é o relacionamento obsessivo da Harley com o Joker, interpretado pelo Jared Leto. Sei que o filme teve muitas crÃticas negativas com relação a interpretação do Jared, mas achei que, nas poucas cenas que ele aparece, ele tá super legal como Joker. Na minha opinião, o filme mostra o ponto de vista da Harley em relação ao Joker, este é o Joker que ela ama, portanto ele é retratado através de uma 'lente cor de rosa' metafórica e não como um vilão. Para a Harley Quinn, o Joker é o amor da sua vida, o salvador e a salvação. Essa dinâmica é bem presente e táctil no filme. A cena em que o Joker pergunta se a Dr. Quinsel viveria por ele e ela dá um pulo de fé (ou um salto de loucura) se transformando em Harley Quinn é simplesmente deslumbrante e muito romântica.
O que me decepcionou um pouco foi como o personagem da Enchantress/June Moore foi interpretada. Pra ser sincera, o visual da personagem é incrÃvel com todo aquele cabelo, sujeira e fumacinha saindo dela, já como a personagem foi criada....hummm sei não ainda mais sendo um personagem chave na trama. Nada contra a Cara Delevigne mas acho que a interpretação da Enchantress ficou muito Victoria Secret catwalk e nada terror e poderosa como talvez devesse. Sinto que talvez faltou um pouco de direção na interpretação da super modelo, se ela fosse mais creepy e selvagem, ficaria bem melhor. Outra coisa, acho que a Cara Delevigne não tem quÃmica alguma com o Joel Kinnaman que interpreta o Rick Flag, de novo, acho que foi uma questão de desenvolver melhor os personagens e dirigir os atores de forma funcional.
No geral é um filme que prende a atenção mesmo dependendo dos clichês tradicionais de filmes de super-heróis. A dinâmica rock and roll e a estética neon anos 90 saturada é bem executada e foge do visual muito dark, realista ou 'millennial' da maioria dos filmes atuais. A cameo do Batman com o Joker+Harley e o Deadshot tem a intenção de criar um link do filme com o universo Justice League mas confesso que fiquei pasma com o Batman atacando o Deadshot na frente da filha dele. Entendo que essa cena acontece para dar uma perspectiva de que, para os vilões, os heróis é quem são vilões, mas será mesmo que o personagem Batman, alguém que sofreu a vida toda com o trauma de ver seus pais morrendo num beco, agrediria um inimigo de forma similar na frente da própria filha do cara? Pois é, esse Batman parece um mala sem alça (não imagino o Batman do Michael Keaton fazendo esta cena) e acho que essa parte não foi bem pensada no contexto psicológico geral do Batman. Mas o adorável Ezra Miller é uma brisa de ar fresco aparecendo por alguns segundos no meio do filme, o tipo de cameo leve que eu particularmente aprecio mais.
O melhor de Suicide Squad: a direção de arte e fotografia, a dinâmica entre Harley-Joker e a interpretação de Margot Robbie e Jared Leto, o Will Smith, Viola Davis e Jai Courtnay, cameo do gracinha Ezra Miller como The Flash e a trilha sonora.
O pior de Suicide Squad: o fraco desenvolvimento de personagem da Cara Delevigne, batalha final clichê, o Batman de Ben Affleck prendendo o personagem do Will Smith na frente da filha dele e o Slipknot morrendo por razão alguma.
Até amanhã!
Ane
Eu assisto muitos filmes e séries durante a semana acho legal escrever aqui no blog a minha review breve do que eu assisti. Durante esta semana estou de molho por cause de uma gripe forte e optei por blockbusters e filmes de aventura que levantam o ânimo. Atenção: estas reviews contém spoilers!
SUICIDE SQUAD | ✭✭✭✭✩
O que rouba a cena é o relacionamento obsessivo da Harley com o Joker, interpretado pelo Jared Leto. Sei que o filme teve muitas crÃticas negativas com relação a interpretação do Jared, mas achei que, nas poucas cenas que ele aparece, ele tá super legal como Joker. Na minha opinião, o filme mostra o ponto de vista da Harley em relação ao Joker, este é o Joker que ela ama, portanto ele é retratado através de uma 'lente cor de rosa' metafórica e não como um vilão. Para a Harley Quinn, o Joker é o amor da sua vida, o salvador e a salvação. Essa dinâmica é bem presente e táctil no filme. A cena em que o Joker pergunta se a Dr. Quinsel viveria por ele e ela dá um pulo de fé (ou um salto de loucura) se transformando em Harley Quinn é simplesmente deslumbrante e muito romântica.
O que me decepcionou um pouco foi como o personagem da Enchantress/June Moore foi interpretada. Pra ser sincera, o visual da personagem é incrÃvel com todo aquele cabelo, sujeira e fumacinha saindo dela, já como a personagem foi criada....hummm sei não ainda mais sendo um personagem chave na trama. Nada contra a Cara Delevigne mas acho que a interpretação da Enchantress ficou muito Victoria Secret catwalk e nada terror e poderosa como talvez devesse. Sinto que talvez faltou um pouco de direção na interpretação da super modelo, se ela fosse mais creepy e selvagem, ficaria bem melhor. Outra coisa, acho que a Cara Delevigne não tem quÃmica alguma com o Joel Kinnaman que interpreta o Rick Flag, de novo, acho que foi uma questão de desenvolver melhor os personagens e dirigir os atores de forma funcional.
No geral é um filme que prende a atenção mesmo dependendo dos clichês tradicionais de filmes de super-heróis. A dinâmica rock and roll e a estética neon anos 90 saturada é bem executada e foge do visual muito dark, realista ou 'millennial' da maioria dos filmes atuais. A cameo do Batman com o Joker+Harley e o Deadshot tem a intenção de criar um link do filme com o universo Justice League mas confesso que fiquei pasma com o Batman atacando o Deadshot na frente da filha dele. Entendo que essa cena acontece para dar uma perspectiva de que, para os vilões, os heróis é quem são vilões, mas será mesmo que o personagem Batman, alguém que sofreu a vida toda com o trauma de ver seus pais morrendo num beco, agrediria um inimigo de forma similar na frente da própria filha do cara? Pois é, esse Batman parece um mala sem alça (não imagino o Batman do Michael Keaton fazendo esta cena) e acho que essa parte não foi bem pensada no contexto psicológico geral do Batman. Mas o adorável Ezra Miller é uma brisa de ar fresco aparecendo por alguns segundos no meio do filme, o tipo de cameo leve que eu particularmente aprecio mais.
O melhor de Suicide Squad: a direção de arte e fotografia, a dinâmica entre Harley-Joker e a interpretação de Margot Robbie e Jared Leto, o Will Smith, Viola Davis e Jai Courtnay, cameo do gracinha Ezra Miller como The Flash e a trilha sonora.
O pior de Suicide Squad: o fraco desenvolvimento de personagem da Cara Delevigne, batalha final clichê, o Batman de Ben Affleck prendendo o personagem do Will Smith na frente da filha dele e o Slipknot morrendo por razão alguma.
Até amanhã!
Ane
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